sábado, 8 de maio de 2010

Mistério em desaparecimento de policial

As Polícias Civil e Militar de Mossoró estão intrigadas desde a tarde de ontem, quando o carro de um soldado da PM desaparecido desde a quinta-feira foi encontrado em frente ao Terminal Rodoviário de Mossoró, com diversas marcas de sangue nos bancos, tapetes e porta-malas. O policial Carlos Costa Elias Isphair saiu de casa na quinta-feira, 6, em um carro tipo Siena de cor preta para fazer uma cobrança e não apareceu mais. A descoberta do seu carro, abandonado, trouxe um mistério a ser desvendado pelos serviços de inteligência policial de Mossoró.
O delegado da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), Luis Fernando Sávio, disse que ontem à tarde populares ligaram para a Polícia Militar e disseram que havia um carro abandonado desde a quinta-feira em frente ao terminal rodoviário. "Quando chegamos aqui encontramos esse Siena preto, e dentro, várias marcas de sangue. Chamamos o Itep para periciar esse material e saber o que aconteceu", disse. Mais tarde, o delegado confirmou que o Siena, preto, de placa MZK-4347/Mossoró, pertence ao soldado Isphair. "A mulher dele disse que o policial saiu no carro dizendo que iria fazer uma cobrança e não apareceu mais. Vamos investigar para saber o que aconteceu", disse.
Carlos Costa Elias Isphair foi preso em 2008 em Natal, acusado de integrar um grupo de policiais que estariam cometendo crimes. Os policiais do "Grupo do Extermínio" foram denunciados pelo Ministério Público Estadual por vários homicídios.
Uma pessoa que teria vendido o carro ao policial foi ouvida ontem à tarde na Delegacia de Plantão.
O comandante do II Batalhão da PM, tenente-coronel Elias Cândido, disse que na quinta-feira foi procurado pela mulher do policial que estava aflita pelo desaparecimento do marido. "Nossas equipes passaram a investigar e hoje (ontem) ficamos sabendo da localização do carro dele, com marcas de sangue. Misterioso isso", comentou.
O veículo vai ser periciado novamente pelos profissionais do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP) para saber se o sangue encontrado no carro pertence ao policial militar. Fonte: Jornal de Fato

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