Em reunião com representantes dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) começou a ceder às pressões da categoria – o que pode levar ao fim da greve iniciada há quase 15 dias. A nova proposta de reajuste, de 7,5%, foi apresentada nesta segunda-feira (11).
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pela proposta o aumento real será de 3,08% para quem ganha até R$ 5.250. Já aqueles com salários acima desse valor podem optar pelo mais vantajoso: aumento fixo de R$ 393,75 – ou 4,29% a título de reposição da inflação.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pela proposta o aumento real será de 3,08% para quem ganha até R$ 5.250. Já aqueles com salários acima desse valor podem optar pelo mais vantajoso: aumento fixo de R$ 393,75 – ou 4,29% a título de reposição da inflação.
Em geral, os 7,5% também serão aplicados nos benefícios, como vale-refeição e outros. Para o piso salarial, a proposta é elevar de R$ 1.074,46 para R$ 1.250, reajuste de 16,33%. Já a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que tem regra básica de 90% do salário mais adicional, terá 14,28% de aumento no adicional, com teto ampliado de R$ 2.100 para R$ 2.400.
“A proposta avançou – tem aumento real maior, valorização do piso e melhora no adicional da PLR”, destaca o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, lembrando que a proposta será avaliada pelos trabalhadores em assembleias em todo país nesta terça-feira (12). “A expectativa é boa. Mas, até lá, o movimento será mantido”, agrega Cordeiro, referindo-se à greve – que atinge mais de 8 mil agências em todo o país.
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